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“Perpétua virgindade de Maria???"

“Perpétua virgindade de Maria???"

Por Thiago Dutra



Ao DSVM, com meus cumprimentos.

Paz e graça a todos. Estávamos sendo importunados por uma milícia católica - uns comedores de chambynho que se auto-denominam DSVM - que estão se achando os reis da cocada preta, por estarem postando coisas que já são tão batidas e já foram refutadas tantas vezes que já virou rotina rebater essas falácias.

A última vez que eu entrei num debate com esses católicos geração danoninho foi num debate sobre a “Perpétua virgindade de Maria", eu postei referências gregas e a concordância de Strong, aí eles vieram com uma refutação infantil e tão batida que pensei que nem valia a pena responder, mas acabei respondendo, e reconsiderei, apagando meus posts, para fazê-los pensar que me refutaram, e que silenciaram mais um “herege protestante”, mal sabiam eles o que eu estava preparando...


Desculpem por fazê-los esperar DSVM, depois desse estudo, se quiserem, vocês podem mudar essa sigla ridícula permanentemente que usam...mas..como são pombos enxadristas, creio ser dificil vocês arredarem o pé de suas lorotas desbotadas.

Estaremos tratando aqui sobre um dos dogmas mais infundados da ICR - Igreja Católica Romana:

A perpétua virgindade de Maria, mãe de Jesus. Segundo o referido dogma, Maria, foi imaculada, casta e virgem por toda a sua vida, e José, seu esposo, nunca teve relações sexuais com ela, tornando Cristo seu único filho, sem espaço para outros irmãos.

O termo “virgem” vem do grego παρθενος, ou PARTHENOS, que quer significa “virgem nubil, com idade de casar”.

As passagens mais usadas pelos romanistas para defender esse dogma são:

“Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Mateus 12:48-49

Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” João 19:26-27

Com essas passagens eles justificam que não só Maria foi eternamente virgem como atestam a “maternidade universal” da mãe de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas quando nos aprofundamos na Escritura, descobrimos a invencionice católica romana, e derrubamos esse sofisma de pronto.


Vamos ao que interessa! DSVM, se prepare.

Refutando os comedores de chambynho!


Postagem de militante geração danoninho:

"Mt 1,25":

"E não a conheceu ATÉ que deu à luz seu filho"
A palavra “ATÉ” não significa que são José a conheceu depois"

"2 Sam 6,23":

"E Micol, a filha de Saul não teve filhos ATÉ o dia de sua morte"
Isso não significa que Micol teve filhos depois da morte"

"Gn 8,7":

"Ele deixou sair um corvo, o qual, saindo, voava de um lado para outro, ATÉ QUE aparecesse terra seca "
O corvo deixou de voar depois disso?"

"Deut 34,6":

“Moisés morreu[...]e ATÉ hoje não se sabe o local do seu sepulcro”
Já encontramos o sepulcro de Moisés?"

A mesma coisa acontece em: 1Cor 15,25; Gn 29, 12-15; Mt 28,20

Mas só na passagem de Mt 1,25 vocês(protestantes) inventam uma suposta continuação."


Minha resposta:

A falácia e a omissão de evidências é patente. Verificaremos a seguir o quão desonestos os comedores da papinha do Vaticano são:

No Antigo Testamento, o termo “conhecer” era freqüentemente utilizado pelos hebreus no sentido de relações sexuais normais entre marido e mulher, como Adão que “(((conheceu Eva))), sua mulher; ela concebeu e deu à luz Caim” Gênesis4:1.

Vejamos outro exemplo:

“E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcana (((conheceu a Ana sua mulher))), e o Senhor se lembrou dela. E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.” 1 Samuel 1: 19,20

Então, como podemos ver, mesmo que a vertente grega de “conhecer” - EGINÔSKEN, sugira somente a questão de tomar conhecimento, esse termo tem outras implicações, como atesta o Antigo Testamento. Portanto, a não ser que eles entendam de hebraico - o que acho pouco provável pois nem de grego eles entendem e vou mostrar o porque - o termo CONHECER no Novo Testamento em Mateus 1:25 se refere ao ato da RELAÇÃO SEXUAL.

O dogma católico da perpétua virgindade de Maria é baseado apenas em meras suposições dogmáticas, não em ensinos bíblicos comprovados. Isto é evidenciado pelo fato de que os eruditos católicos citam apenas alguns versos bíblicos para apoiar a alegada perpétua virgindade de Maria.

Mas esse embuste deles é fácil  ser derrubado:

O comedor de chambynho postou uma passagem Bíblica que contradiz tudo que ele postou:

“"Gn 8,7: "Ele deixou sair um corvo, o qual, saindo, voava de um lado para outro, ATÉ QUE aparecesse terra seca "  O corvo deixou de voar depois disso?"

Em todas as passagens anteriores, ele usou somente o termo ATÉ, como se o mesmo não definisse um limite de transição entre um facto e outro, deixando a questão indefinida. Mas vejam, isso não é uma regra absoluta, como no caso da filha de Saul:

"E Mical, a filha de Saul, não teve filhos ATÉ o dia de sua morte" 1 Samuel 6:23

O negócio aqui é questão de pura lógica, a passagem explica que Mical ficou pra titia e morreu sem gerar filhos, pois mortos não se reproduzem. Quanto a passagem do corvo, basta um pouquinho de interpretação textual pra entender que Noé enviou o corvo com a finalidade de encontrar terra firme onde ele pudesse ancorar a arca, por isso o uso da expressão ATÉ QUE, isso sinalizaria que a ave achou terra, NÃO QUE ELA DEIXARIA DE VOAR!

A oposição deles é tão infantil que dá vontade de morrer de rir!!!

Agora vamos dar uma aula de Hermenêutica Grega para os comedores de chambynho:

O grego termo ATÉ, é somente HEOS, não HEOS HOU, que quer dizer "ATÉ ((QUE))", essa conjunção determina o LIMITE, a transição entre um acontecimento e outro.

Por exemplo:

"Fazia um dia ensolarado ATÉ QUE - HEOS HOU - começou a chover"

Por isso já que “até que” delimita um limite que é ultrapassado com o fim da restrição, por que deveríamos pensar que bem exatamente no caso de Mateus 1:25 a coisa deveria ser diferente? Ora, o que ocorre no texto de Mateus 1:25 é rigorosamente a mesma estrutura.

Se cremos que os mortos revivem depois de mil anos - Apocalipse 20:5 -, que Pedro falaria da transfiguração após a ressurreição de Cristo - 2 Pedro 1:16-19 e que Pedro e João foram soltos no dia seguinte - Atos 4:1-3 -, é porque o “até que” nos diz isso. Se a mesma estrutura textual é aplicada no texto de Mateus 1:25 e usarmos um critério básico da exegese (dois pesos, duas medidas), a mesma coisa acontece também no texto de Mateus 1:25, onde uma restrição é lançada tendo o seu fim depois do “até que”. Portanto, Maria foi virgem até o nascimento de Jesus, e não perpetuamente.

Desonestidade é osso, meu Deus!

Mas eles não se deram por satisfeitos, e em sua linda postagem afirmaram o seguinte:

“A palavra “primogênita” (não é nem primogênito, rsrs) “só quer dizer primeiro filho, podendo ser filho único ou não.”

DSVM e católicos em geral, gostaria de apresentar o grande amigo de quem desconhece o significado das palavras, o DICIONÁRIO! E de acordo com o Dicionário Larousse:


Primogênito

Adj. E s.m (latim primogenitus).

1. Que ou aquele (((que nasceu primeiro))).

2. Diz-se do filho mais velho.


Outra coisa interessante é que eles propositalmente não citam a referência e a análise hebraica e grega de PRIMOGÊNITO. Vamos começar com o hebraico:

De acordo com a concordância de Strong:

01060 בכור b ê̂ê̂kowr

procedente de 1069; DITAT - 244a; n m

1) primogenito, (((*primeiro filho)))

1a) de homens e mulheres

E no grego:

4416 πρωτοτοκος - prototokos

de 4413 e o substituto de 5088; TDNT - 6:871,965; adj

1) primogênito, (primeiro filho)

1a) de um ser humano ou animal

1b) de Cristo, o primogênito de toda a criação


Primogênito em hebraico é B’EEKOWR, e em grego é PROTOTOKOS, que entre outras coisas quer dizer O PRIMEIRO A SER GERADO, portanto isso significa que vieram outros depois dele, se Maria só tivesse Jesus por Filho, no lugar de PRIMOGÊNITO, deveria se achar o termo UNIGÊNITO, do grego MONOGENÊ, ou seja o ÚNICO A SER GERADO, como veremos no Dicionário Larousse:

Unigênito

Adj. E s.m (latim unigenitus)

1. Que ou aquele que é (((o [[[único]]] a ser gerado))).

2. Diz-se de ou (((filho [[[único]]])))

Agora de acordo com a concordância de Strong:

3439 μονογενης - monogenes

de 3441 e 1096; TDNT - 4:737,606; adj

1) único do seu tipo, exclusivo

1a) usado para (((os filhos ou filhas [[[únicos]]]))) (visto em relação a seus pais)

1b) usado de Cristo, denota o único filho nascido de Deus.


Agora vou usar passagens no grego para exemplificar começando pelo termo PRIMOGÊNITO:

"KAI ETEKEN TON UION AUTÊS TON (((PRÔTOTOKON))) KAI ESPARGANÔSEN AUTON KAI ANEKLINEN AUTON EN PHATNÊ DIOTI OUK ÊN AUTOIS TOPOS EN TÔ KATALUMATI" Lucas 2:7 - Grego

"E deu à luz a seu filho (((primogênito))), e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem." Lucas 2:7

Agora o termo UNIGÊNITO:

"OUTÔS GAR ÊGAPÊSEN O THEOS TON KOSMON ÔSTE TON UION AUTOU TON (((MONOGENÊ))) EDÔKEN INA PAS O PISTEUÔN EIS AUTON MÊ APOLÊTAI ALL EKHÊ ZÔÊN AIÔNION" João 3:16 - Grego

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho (((unigênito))), para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3:16

A Bíblia não deixa margem para o benefício da dúvida, seja nos textos originais, ou nos transliterados, a mensagem é clara e direta.
Portanto o versículo de Lucas que eu citei, deveria ficar assim:

"KAI ETEKEN TON UION AUTÊS TON (((MONOGENÊ))) KAI ESPARGANÔSEN AUTON KAI ANEKLINEN AUTON EN PHATNÊ DIOTI OUK ÊN AUTOIS TOPOS EN TÔ KATALUMATI"

Traduzindo:

"E deu à luz a seu filho (((unigênito))), e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem." Lucas 2:7

Portanto a passagem de Mateus 1:25 deveria ficar assim:

“KAI OUK EGINÔSKEN AUTÊN EÔS OU ETEKEN UION HO MONOGENÊS KAI EKALESEN TO ONOMA AUTOU IÊSOUN”

Traduzindo:

“E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o (((unigênito))); e pôs-lhe por nome Jesus.” Mateus 1:25

A Septuaginta emprega o grego πρωτοτοκος - protótokos para traduzir o vocábulo hebraico b’eekowr - ”primogênito”, que de acordo com o bom e velho dicionário, e a concordância grega e hebraica refere-se ao PRIMEIRO FILHO, não o ÚNICO FILHO!!!

É tão interessante como alguns detalhezinhos minúsculos eles deixam escapar - de propósito - né? Só isso desmantela essa falácia por completo, pois se Jesus fosse o ÚNICO FILHO DE MARIA, o texto grego RESSALTARIA ISSO, mas interessante que isso não acontece... Embusteiros.

Prosseguindo:

Postagem do comedor de chambynho:

"bíblia, a palavra "irmão", "irmã", "irmãos" e "irmãs", refere-se NÃO SOMENTE aos irmãos carnais, as palavras podem denotar QUALQUER GRAU DE PARENTESCO.
- ABRAÃO chama seu sobrinho LÓ DE IRMÃO (Gn 11,27; Gn 13,8)
- Labão era TIO de Jacó e o chama de IRMÃO (Gn 29, 15)
- PRIMO ou PARENTES são chamados de IRMÃOS em geral (Lv 10,4; Jó 19,13-14; 42,11)."

NOVO TESTAMENTO:
- Jesus chama os DISCÍPULOS DE IRMÃOS (Mt 12, 49; Jo, 20 17-18)
- Jesus aparece a 500 IRMÃOS (I Cor 15,6)
- S. Pedro prega a 120 IRMÃOS (At 1,15-16)
- Paulo chama os PARENTES de IRMÃOS (Rm 9,4)
O autor de Hb diz que TODO O POVO DE DEUS SÃO IRMÃOS: (Hb 7,5)

Sobre Mt 12,47;
Nesse referido episodio, OS IRMÃOS de Jesus eram SEUS DISCÍPULOS;
Mt 12,48: “Jesus respondeu-lhe: Quem é minha mãe e QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?”
49. “E, APONTANDO COM A MÃO PARA OS SEUS DISCÍPULOS, acrescentou: Eis aqui minha mãe e MEUS IRMÃOS.”

OS IRMÃOS de Jesus eram tão somente os SEUS DISCÍPULOS, ou seja, todos aqueles que fazem a vontade do Pai (Mt 12,50) Era assim que Jesus chamava seus discípulo, de “IRMÃOS” (Jo 27,17-18)."


Alguns ressaltes:

Deixa eu postar a análise grega de novo, e veremos se não existe diferenciação de parentesco entre irmão e primo:

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);
TDNT 1:144,22; n m
1) um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe.
2) tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota.
3) qualquer companheiro ou homem.
4) um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição.
5) um associado no emprego ou escritório.
6) irmãos em Cristo.
6a) seus irmãos pelo sangue.
6b) todos os homens.
6c) apóstolos.
6d) Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial.


431 ανεψιος anepsios

de 1 (como partícula de união) e uma partícula arcaica nepos (um parente); n m

1) primo.

Um exemplo claro está em Colossenses 4:10:

“Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, o primo de Barnabé, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, recebei-o”

Em grego:

“ASPAZETAI UMAS ARISTARKHOS O SUNAIKHMALÔTOS MOU KAI MARKOS O ANEPSIOS BARNABA PERI OU ELABETE ENTOLAS EAN ELTHÊ PROS UMAS DEXASTHE AUTON”

Essa é a única vez que esse termo ocorre em todo o Novo Testamento. Acho incrível como Deus é sábio, pois no hebraico e aramaico alguns termos não possuem diferenciações. O termo Kephas, por exemplo, que foi dado por sobrenome a Pedro, quer dizer Pedra, mas no hebraico não existe distinção entre dimensão e tamanho desse termo, mas no grego é possível diferenciar, pois pedra possui as seguintes definições:

3037 λιθος lithos

aparentemente, palavra primaria; TDNT - 4:268,534; n m
1) pedra
1a) de pequenas pedras
1b) de pedras para construcao
1c) metaf. de Cristo

4074 πετρος Petros


-Aparentemente, palavra primária; um pedaço de rocha; como um nome, Petrus, um apóstolo: Pedro. 

4073 πετρα petra

-Feminino da Petrov – Petrus 4074, uma massa de rocha, literalmente ou figurativamente. 

Como vemos, enquanto no hebraico a única definição de irmão é ‘ah, e geralmente isso se refere a irmãos compatriotas e irmãos de sangue, ou parentes próximos - na verdade o hebraico em alguns pontos é bem genérico, a diferenciação é pouca, talvez nenhuma em alguns casos.

Entretanto, o grego possibilita essa distinção, para que não haja confusão entre membros da família, e irmãos de sangue. Por essa razão o Novo Testamento foi escrito em grego, glória a Deus por isso! Portanto, vemos no texto grego que existe uma definição entre irmão - ADELPHOI - e primo- ANEPSIOS.

Quando você vai pra análise do grego, os católicos piram, pois eles ficam completamente sem saída!

Atenhamo-nos aos itens 1, 2, 4 e 6 da análise grega de irmão - ADELPHOI -. Vamos trabalhar em cima deles.

Saindo da hermenêutica linguística da Bíblia, vamos dar uma aula gratuita de gramática básica aos comedores de chambynho:

Existe uma área da gramática chamada “figuras de linguagem”, onde determinados termos usados expressam significados singulares, e um deles é a METÁFORA, ou seja, uma comparação, feita em relação a uma pessoa ou objeto, sendo que a pessoa ou objeto da minha comparação NÃO SE TRANSFORMA DE FATO NO TERMO QUE EU USEI.

 

Eis um exemplo:

“Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó meu amor.”Cânticos 1:9

Aqui Salomão não está querendo dizer que sua amada a Sulamita, é um equino, historiadores e estudiosos afirmam que os cavalos de Faraó eram animais belíssimos, vistosos, altivos e esculturais, que sempre andavam adornados de jóias e apetrechos brilhantes em suas crinas e corpo. Portanto, ele está querendo dizer que sua amada é tão ou mais formosa que eles!

Onde eu quero chegar com isso? É simples: A questão não é como você vê uma pessoa ou coisa, o importante é o que ela é EM ESSÊNCIA!

Por exemplo, a vaca obviamente é uma vaca, mas se eu chamar a vaca de cachorro, na essência, ela deixa de ser vaca? Não!

Outro exemplo, eu tenho um amigo ou um primo - ANEPSIOS em grego -, e eu o considero como irmão, de sangue inclusive, e até o chamo de irmão, mas já que o que permanece é A ESSÊNCIA da pessoa, eu pergunto:

SEU EU CHAMO A PESSOA EM QUESTÃO DE IRMÃO, SENDO QUE ELA NÃO O É, ISSO MUDA O QUE ELA É EM ESSÊNCIA - AMIGO, PRIMO?

Pegando essa definição, eu digo que, eles podiam, metafórica e figuradamente falando, SE CONSIDERAR IRMÃOS, mas isso NÃO OS TORNAVA IRMÃOS, irmãos de sangue não. Portanto, é uma falta de honestidade e de inteligência, levar o significado de irmão - ADELPHOI - somente pro sentido literal da coisa!!! Portanto isso não passa de uma falácia reductio ad absurdum - redução/reduzir ao absurdo.

Estudem a Bíblia católicos, pelo amor de Deus!!!

Essa falácia em destaque eu faço questão de rebater à parte:

"Mt 12,48: “Jesus respondeu-lhe: Quem é minha mãe e QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?”
49. “E, APONTANDO COM A MÃO PARA OS SEUS DISCÍPULOS, acrescentou: Eis aqui minha mãe e MEUS IRMÃOS.” OS IRMÃOS de Jesus eram tão somente os SEUS DISCÍPULOS, ou seja, todos aqueles que fazem a vontade do Pai (Mt 12,50) Era assim que Jesus chamava seus discípulo, de “IRMÃOS” (Jo 27,17-18)."

O verso anterior fala de uma pessoa chamando Jesus dizendo que sua FAMÍLIA o aguardava. Embora difiram em diversos detalhes, as três narrações dos sinópticos coincidem, no momento em que os discípulos estavam junto do Senhor enquanto que os irmãos de Jesus, e sua mãe, estavam fora e afastados; portanto é inevitável a conclusão de que se trata de dois grupos diferentes. Marcos explica, além disso, a razão da visita, e é que vinham para levá-lo pela força porque pensavam que estava fora de si.

Quando ele diz que a família dele eram seus discípulos isso é facilmente explicado pelo fato de Jesus considerar mais sua família espiritual do que sua família terrena, haja vista que sua passagem pela terra seria transitória, então isso não faria muito sentido. Jesus não desceu à Terra pra brincar de "família feliz" ele veio simplesmente cumprir a vontade do Pai, mais nada. Mas para isso ele teria que ter um corpo físico, e foi aí onde Maria entrou.

Mateus 13:55-56 declara:

Não é ele o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria e seus irmãos Tiago, José, Simão (não o Pedro) e Judas? Não estão as Suas irmãs todas conosco?”

Os católicos afirmam, corretamente, que os termos gregos para “irmãos” e “irmãs” nestes versos poderiam também se referir a parentes do sexo masculino e feminino, não necessariamente a irmãos e irmãs, literalmente. Entretanto, o significado intencionado é claro; eles pensaram que Jesus era o filho de José, filho de Maria, e irmão de Tiago, José, Simão e Judas, e o irmão de algumas irmãs cujos nomes e número não conhecemos. Pai, mãe, irmão, irmã. Interpretar irmãos e irmãs, aqui, como “primos” ou “parentes”, depois de mencionar o pai e a mãe de Jesus, é torcer o significado do texto.

Me cabe aqui uma pergunta:

Se era pra Maria permanecer Virgem, PORQUE ELA SE CASOU? Então José estava na vida de Maria só de enfeite é? Não devemos esquecer que os judeus se orgulhavam de ter famílias grandes e numerosas, o que faz os católicos pensarem que José seria exceção à regra?

Pela pergunta que Maria faz ao anjo em Lucas 1:34: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” alguns católicos inferem que ela tinha resolvido permanecer virgem pelo resto de sua vida. Mas a pergunta de Maria dificilmente sugere que ela tinha feito um voto de virgindade. Tivesse feito isso, por que ela se tornaria noiva de José antes de ficar grávida (Mt 1:18)?

A noção de José e Maria vivendo num estado celibatário perpétuo é contrário aos ideais de Deus para o casamento, que se destina a unir um homem e uma mulher como”uma só carne” (Gn 2:24; Mt. 19:5-6). Depois da primeira ligação física, há a responsabilidade contínua de marido e mulher honrarem seus deveres conjugais: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido” (1 Cor. 7:3). Qualquer abstinência deve ser por consentimento mútuo “por algum tempo . . . e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Cor. 7:5).

Contem outra tá?

Mas pra derrubar de vez essa palhaçada, cito:

 

João 7:1-5

“Depois disto andava Jesus pela Galileia, pois não queria andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Estava próxima a festa dos judeus, a dos Tabernáculos, e lhe disseram (((os seus irmãos))): - Sai daqui, e vai para a Judeia, para que também (((os teus discípulos))) vejam as obras que fazes, porque ninguém que procura dar-se a conhecer faz algo em segredo. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Porque nem mesmo (((os seus irmãos))) criam nele."

Destaco os versos 3, e 5:

"EIPON OUN PROS AUTON OI (((ADELPHOI))) AUTOU METABÊTHI ENTEUTHEN KAI UPAGE EIS TÊN IOUDAIAN INA KAI OI MATHÊTAI SOU (((THEÔRÊSOUSIN))) TA ERGA SOU A POIEIS"

Verso 3

"...e lhe disseram (((os seus irmãos -ADELPHOI))): - Sai daqui, e vai para a Judeia, para que também (((os teus discípulos - THEÔRÊSOUSIN))) vejam as obras que fazes..."

"OUDE GAR OI (((ADELPHOI))) AUTOU EPISTEUON EIS AUTON"

Verso 5

"Porque nem mesmo os seus (((irmãos))) criam nele."

Outro exemplo:

“Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, (((e os irmãos do Senhor))), e Cefas?” 1 Coríntios 9:5

 

Em grego:

“MÊ OUK EKHOMEN EXOUSIAN ADELPHÊN GUNAIKA PERIAGEIN ÔS KAI OI LOIPOI APOSTOLOI (((KAI OI ADELPHOI))) TOU KURIOU KAI KÊPHAS”

O advérbio de ligação “KAI”, dá a entender que além dos discípulos, existiam outras pessoas com eles, no caso, OI ADELPHOI TOU KURIOU, ou os (((IRMÃOS DO SENHOR)))!!!

Ah a família de Jesus era SOMENTE OS DISCÍPULOS? Então porque o texto grego de João FAZ DISTINÇÃO entre eles - irmãos e discípulos? Interessante não? E pra levar esse disparate doutrinário pro espaço de uma vez por todas, há uma passagem de Paulo aos Gálatas que diz assim:

“Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, (((irmão do Senhor))).” Gálatas 1:18:19

Em grego ela fica desse jeito:

“EPEITA META ETÊ TRIA ANÊLTHON EIS IEROSOLUMA ISTORÊSAI KÊPHAN KAI EPEMEINA PROS AUTON ÊMERAS DEKAPENTE ETERON DE TÔN APOSTOLÔN OUK EIDON EI MÊ IAKÔBON TON (((ADELPHON TOU KURIOU)))” Gálatas 1:18:19

O interessante é que Paulo é bem enfático na sua narração ao dizer, sem nenhum acréscimo que o Tiago de quem ele falava era IRMÃO LEGÍTIMO DE CRISTO. Não houve complemento algum. Mas há uma evidência arqueológica ainda mais contundente:

Existe um Ossuário ou caixa de ossos que foi descoberto em 21 de outubro de 2002 onde que se lê “Tiago, filho de José, irmão de Jesus.” Ele recebeu sua primeira publicação na revista Biblical Archeological Review (Revista de Arqueologia Bíblica). Todos, sem exceção, concordam que o ossuário, propriamente dito, é autêntico e antigo (datado do primeiro século). Análises Paleográficas e a existência de antiga pátina - uma espécie de crosta que se forma na superfície de metais, pedras e madeira devido à oxidação ou longa exposição às intempéries - sugerem que a inscrição é (((visivelmente autêntica))).

O Ossuário de Tiago (ou Ossuário de Ya’acov), tendo sua autenticidade comprovada, como tudo indica, é uma prova que Jesus Cristo, enquanto homem, (((tinha um irmão [[[de carne e sangue]]]))). Isso põe por terra de vez a falácia Católico-Romana de que a referência bíblica neotestamentária a Tiago como sendo irmão de Jesus significa um “irmão de fé”. Mais ainda, é uma evidência histórica material da existência de Jesus.

Quem quiser conferir, basta acessar o site

http://www.biblicalarchaeology.org/daily/news/verdict-not-guilty/

E verão a veracidade de minhas afirmações.

Só pra constar, lembram da passagem de João 19:26,27, onde eles dizem que Maria se tornou a “mãe de todos nós”?

Esta suposição ignora o fato de que naquela época os irmãos de Jesus não eram crentes (João 7:5) e presumivelmente não estavam presentes junto à cruz. O argumento que de acordo com a lei mosaica, o parente mais próximo é requerido cuidar de Maria, ignora o fato de que Jesus estava mostrando compaixão por Sua mãe, na ausência de quem deveria cuidar dela.

Além disso, como disse lá em cima Jesus considerava mais sua família espiritual do que sua família carnal. Cristo ensinou que o compromisso para com Ele supera os laços sanguíneos mais próximos. Quando Sua mãe e Seus irmãos apareceram enquanto ensinava, Ele disse: “Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos; Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe” (Mt 12:48-50).

Com exceção de Sua mãe, Sua própria família naquela época não cria nEle. (Jo 7:1-5). Assim Ele poderia apenas confiar Sua própria mãe a mãos crentes, no caso, o apóstolo João. E João era o discípulo mais próximo de Jesus e poderia ser encarregado de cuidar de Sua mãe.

Sobre isso uma pessoa muito carismática, que inclusive está em processo de beatificação pelo Vaticano também falou o seguinte:

“Jesus, na cruz, (((não proclamou formalmente a [[[Maternidade Universal de Maria]]]))), mas instaurou uma relação materna, consagrada (((entre Ela e o discípulo preferido)))”. (Papa João Paulo II, audiência geral de 24 de Abril de 1997, Cf. “Osservatore Romano” 24.04.1997)

E agora católicos? Pra onde vão correr? Não tem “magistério” algum que seja superior ao papa de vocês! Ou João Paulo II mentiu? Lembrem-se, o papa é “infalível”, hehehe.

Ainda bem que eu sou vacinado contra o mal da DESONESTIDADE. É nisso que dá seguir um "magistério" de mente corrompida e cauterizada pela religiosidade ao invés de ter a coragem e vergonha na cara de ler a Bíblia e verificar se o que é dito é verdade ao invés de engolir a seco as heresias que eles pregam. Dizer que só o “magistério” é quem pode interpretar a Bíblia é desculpa pra preguiçoso, acomodado, que espera de boquinha aberta o “infalível” clero romanista vir com a colherzinha de chambynho até eles dizendo: “olha o aviãozinho! Nhéeeooouuummm!”

Sabem porquê eu chamei eles de “comedores de cambynho”? Pelo fato de eles preferirem a papinha, o mingauzinho, a cremogema industrializada enviada via Vaticano do que pesquisar a fundo e se alimentar do alimento sólido da Palavra de Deus. É muito mais cômodo ter alguém pra pensar por você e te dizer o que fazer, né católicos? Continuem assim, pois pro clero romano “a ignorância é uma bênção.”.

O dogma católico da virgindade perpétua de Maria é despojado de qualquer evidência bíblica razoável, sem falar nas evidências arqueológicas. As poucas passagens que são empregadas na defesa do dogma, nem mesmo tratam do assunto. Mas a Igreja Católica não depende de autoridade bíblica para definir seus ensinos. Ela clama a si mesma a autoridade para definir seus próprios dogmas, para escrever suas próprias regras e para criar seus próprios “intercessores” (2 Ts. 2:4).

Portanto eu decreto, que a partir de hoje, o DSVM - “discípulos da ‘sempre virgem’ Maria - vão se chamar DNEVM, que significa DISCÍPULOS DA (((NUNCA ETERNAMENTE VIRGEM))) MARIA.

Com isso eu afirmo, de uma vez por todas, que:

MARIA NÃO FOI

NEM NUNCA SERÁ

ETERNAMENTE VIRGEM!!!

E tenho dito.

Att: CAIAFARSA DO CAIAFARSA, ABOCANHANDO E ESTRAÇALHANDO HERESIAS SEM DÓ NEM PIEDADE!!!

E aqui eu encerro, Deus abençoe a todos.